ATA DA NONAGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM 07-10-2009.

 


Aos sete dias do mês de outubro do ano de dois mil e nove, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas, foi realizada a chamada, respondida pelos Vereadores Adeli Sell, Beto Moesch, Carlos Todeschini, DJ Cassiá, Dr. Raul, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, Maria Celeste, Nelcir Tessaro, Paulinho Ruben Berta, Reginaldo Pujol, Toni Proença e Valter Nagelstein. Constatada a existência de quórum, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram os Vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni, Bernardino Vendruscolo, Dr. Thiago Duarte, Elias Vidal, Engenheiro Comassetto, Ervino Besson, Fernanda Melchionna, Haroldo de Souza, João Pancinha, Juliana Brizola, Luiz Braz, Marcello Chiodo, Mauro Pinheiro, Mauro Zacher, Nilo Santos, Pedro Ruas, Sebastião Melo, Sofia Cavedon e Tarciso Flecha Negra. À MESA, foram encaminhados: pelo Vereador Dr. Thiago Duarte, o Projeto de Resolução nº 030/09 (Processo no 4028/09); pelo Vereador Luiz Braz, os Projetos de Lei do Legislativo nos 195 e 196/09 (Processos nos 4172 e 4173/09, respectivamente). Ainda, foi apregoado o Ofício nº 750/09, do Senhor Prefeito Municipal de Porto Alegre, encaminhando o Projeto de Lei do Executivo nº 039/09 (Processo nº 4332/09). Também, foi apregoado Requerimento de autoria do Vereador Reginaldo Pujol, deferido pelo Senhor Presidente, solicitando a retirada de tramitação do Projeto de Lei do Legislativo nº 163/04 (Processo nº 3840/04). Do EXPEDIENTE, constaram: Ofícios nos 394/09, do Senhor Luiz Claudio Monteiro Morgado, Coordenador-Geral de Finanças, Convênio e Contabilidade da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério do Desenvolvimento Agrário; 003 e 005/09, do Fundo Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; 413/09, do Vereador Nelson Arno Radmann, Presidente da Câmara Municipal de Panambi – RS. Durante a Sessão, deixaram de ser votadas as Atas da Septuagésima Sexta, Septuagésima Oitava e Septuagésima Nona Sessões Ordinárias, da Décima Sessão Extraordinária, da Décima Primeira, Décima Segunda, Décima Terceira, Décima Quarta e Décima Quinta Sessões Solenes e a Ata Declaratória da Septuagésima Sétima Sessão Ordinária. Na oportunidade, em face de Questão de Ordem formulada pelo Vereador João Antonio Dib, o Senhor Presidente prestou esclarecimentos acerca da tramitação dos Projetos de Lei do Executivo nos 024 e 031/09 (Processos nos 3579 e 4221/09, respectivamente). Após, por solicitação do Vereador João Carlos Nedel, foi realizado um minuto de silêncio em homenagem póstuma à Senhora Beatriz Siqueira, falecida no dia seis de outubro do corrente. A seguir, constatada a existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA. Na oportunidade, o Senhor Presidente registrou as presenças, neste Plenário, do Senhor Heron Estrela, Presidente da Associação dos Procuradores do Município de Porto Alegre – APMPA. Em continuidade, foi aprovado Requerimento de autoria do Vereador Beto Moesch, solicitando que a Emenda nº 03, aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 029/09 (Processo nº 3796/09), fosse dispensada do envio à apreciação de Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foram aprovados a Emenda nº 01, aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 029/09, e o Projeto original, após serem discutidos pelo Vereador João Antonio Dib. Na ocasião, o Senhor Presidente declarou prejudicadas as Emendas nos 02 e 03, apostas ao Projeto de Lei do Executivo nº 029/09, em face da aprovação da Emenda nº 01. Também, os Vereadores Beto Moesch e João Antonio Dib manifestaram-se acerca da Emenda nº 03, aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 029/09. Às quatorze horas e quatorze minutos, os trabalhos foram regimentalmente suspensos, sendo retomados às quatorze horas e dezessete minutos, constatada a existência de quórum. A seguir, foi apregoado Requerimento de autoria do Vereador Nilo Santos, Líder da Bancada do PTB, solicitando, nos termos do artigo 218, § 6º, do Regimento, Licença para Tratamento de Saúde para o Vereador Alceu Brasinha, do dia de hoje ao dia quatorze de outubro do corrente, tendo o Senhor Presidente declarado empossado na vereança o Suplente Delegado Fernando, informando que Sua Excelência integrará a Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação. Na ocasião, foi apregoada Declaração firmada pelo Vereador Nilo Santos, Líder da Bancada do PTB, informando o impedimento da Suplente Maria Luiza em assumir a vereança do dia de hoje ao dia quatorze de outubro do corrente, em substituição ao Vereador Alceu Brasinha. Ainda, foi apregoado o Memorando nº 032/09, de autoria do Vereador Paulinho Ruben Berta, deferido pelo Senhor Presidente, solicitando autorização para representar externamente este Legislativo, no dia de hoje, no “Lançamento da Edição 2009 do RS Criança”, às dez horas, no Palácio Piratini, em Porto Alegre. Também, foi apregoado o Memorando nº 130/09, firmado pelo Vereador Sebastião Melo, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, por meio do qual Sua Excelência informa a Representação Externa do Vereador Adeli Sell, hoje, em Ato Oficial em comemoração aos “200 anos da criação das primeiras Vilas do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha”, às quinze horas, no Salão Nobre do Paço Municipal, em Porto Alegre. Após, em face de Questões de Ordem e manifestações formuladas pelo Vereador Reginaldo Pujol e pela Vereadora Maria Celeste, o Senhor Presidente prestou esclarecimentos acerca da tramitação e do processo de encaminhamento à votação do Projeto de Lei do Executivo nº 025/09 (Processo nº 3655/09) e das Emendas apostas. Em prosseguimento, foi votada destacadamente e rejeitada a Emenda nº 01, aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 025/09, por dois votos SIM, quinze votos NÃO e três ABSTENÇÕES, após ser encaminhada à votação pelos Vereadores Valter Nagelstein, Mauro Pinheiro, Maria Celeste, Reginaldo Pujol, Carlos Todeschini, João Antonio Dib e Elias Vidal, em votação nominal solicitada por vários Vereadores, tendo votado Sim os Vereadores Airto Ferronato e Carlos Todeschini, votado Não os Vereadores DJ Cassiá, Dr. Raul, Dr. Thiago Duarte, Elias Vidal, Haroldo de Souza, João Carlos Nedel, João Pancinha, Juliana Brizola, Marcello Chiodo, Mauro Zacher, Nilo Santos, Paulinho Ruben Berta, Reginaldo Pujol, Tarciso Flecha Negra e Valter Nagelstein e optado pela Abstenção os Vereadores João Antonio Dib, Luiz Braz e Toni Proença. Na oportunidade, o Senhor Presidente prestou informações acerca do prazo e da ordem dos trabalhos da presente Sessão, tendo-se manifestado a respeito os Vereadores João Antonio Dib, Haroldo de Souza e Mauro Pinheiro. Foi votada destacadamente a Emenda nº 02, aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 025/09, a qual obteve dez votos SIM, três votos NÃO e duas ABSTENÇÕES, após ser encaminhada à votação pelos Vereadores Valter Nagelstein, Aldacir José Oliboni, Mauro Zacher, João Antonio Dib e Elias Vidal e pela Vereadora Sofia Cavedon, em votação nominal solicitada pelo Vereador Sebastião Melo, tendo votado Sim os Vereadores DJ Cassiá, Dr. Raul, Elias Vidal, Engenheiro Comassetto, Fernanda Melchionna, Marcello Chiodo, Mauro Pinheiro, Pedro Ruas, Sofia Cavedon e Toni Proença, votado Não os Vereadores Airto Ferronato, João Pancinha e Reginaldo Pujol e optado pela Abstenção os Vereadores João Antonio Dib e Luiz Braz, votação esta declarada nula pelo Senhor Presidente, em face da inexistência de quórum deliberativo. Na ocasião, o Senhor Presidente prestou esclarecimentos acerca das matérias a serem apreciadas por este Legislativo no dia de hoje. A seguir, o Senhor Presidente declarou encerrada a Ordem do Dia. Em PAUTA, Discussão Preliminar, estiveram: em 1ª Sessão, os Projetos de Lei do Legislativo nos 089, 108, 117, 125, 165, 174, 229 e 245/09, os Projetos de Lei do Executivo nos 030 e 031/09, o Substitutivo nº 01 ao Projeto de Lei do Executivo nº 018/08, os Projetos de Resolução nos 027, 029 e 031/09; em 2ª Sessão, o Projeto de Lei do Legislativo nº 143/09, o Projeto de Resolução nº 026/09. Após, em face de Questão de Ordem formulada pelo Vereador João Antonio Dib, o Senhor Presidente prestou esclarecimentos acerca da continuidade da Ordem do Dia da presente Sessão. Às quinze horas e trinta e um minutos, nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para Sessão Extraordinária a ser realizada a seguir. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Sebastião Melo, Adeli Sell e Toni Proença e secretariados pelo Vereador Nelcir Tessaro. Do que eu, Nelcir Tessaro, 1º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada por mim e pelo Senhor Presidente.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): Lidas as proposições, passo a presidência ao Ver. Sebastião Melo.

 

(O Ver. Sebastião Melo assume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Agradeço ao Ver. Adeli Sell, Vice-Presidente da Casa, e ao Secretário Nelcir Tessaro a abertura dos trabalhos. Quero dar boas-vindas a todos os visitantes, especialmente aos Procuradores e Procuradoras do nosso Município, sejam muito bem-vindos a nossa Casa.

 O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para uma Questão de Ordem.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB (Questão de Ordem): Sr. Presidente, vejo na Pauta do dia de hoje um Projeto que considero uma aberração jurídica e orgânica; ele estabelece concessão de abono. No mesmo dia em que entrou o Projeto, entrou Veto ao Projeto com o mesmo teor, apenas emendado. Não sei se não deveriam estar na Pauta o Veto e o Projeto, que é uma aberração.

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Ver. Dib, informa o Diretor Legislativo que eles têm tramitações diferentes. O Veto encontra-se na CCJ e será votado antes da apreciação do Projeto. Isto é o que vai acontecer: vamos apreciar o Veto, ultimar o relatório do Projeto, e, depois de votar o Veto, será enfrentado o Projeto.

 

O SR. JOÃO CARLOS NEDEL (Requerimento): Sr. Presidente, solicito um minuto de silêncio pelo falecimento, ocorrido anteontem, da Srª Beatriz Siqueira, esposa do Cel. Irani Flores Siqueira, ex-Relações Parlamentares do Comando Militar do Sul nesta Casa.

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Deferimos o pedido.

 

(Faz-se um minuto de silêncio.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Havendo quórum, passamos à

 

ORDEM DO DIA

 

Srs. Vereadores, antes de submeter o Projeto dos Procuradores à votação - eu quero registrar a presença do Dr. Heron Estrela, Presidente da Associação dos Procuradores, talvez também estejam presentes o Dr. João Batista e a sua Diretoria -, eu preciso dizer que esse processo recebeu um tratamento especialíssimo nesta Casa graças a um acordo dos 36 Vereadores, e esse crédito tem que ser depositado a eles. Inclusive, para que os senhores tenham conhecimento, neste momento estaríamos adentrando a discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que é uma matéria extremamente importante para a Cidade. Só foi possível arrastar a matéria para ser votada antes da LDO porque houve um acordo unânime da Casa. Eu queria fazer esse registro inicial e depositar esse acordo na conta dos 36 Vereadores da Casa.

Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Beto Moesch, que solicita a dispensa do envio da Emenda nº 03 ao PLE 029/09 à apreciação das Comissões. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 3796/09 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 029/09, que cria o Conselho Superior e a Corregedoria-Geral da Procuradoria-Geral do Município de Porto Alegre e dá outras providências. (Cria Gratificação – SMF, GPO e PGM –, e FG de Procurador Corregedor--Geral) Com Emendas nos 01, 02 e 03.

 

Parecer Conjunto:

- da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. Valter Nagelstein: pela aprovação do Projeto e da Emenda nº 01, e pela rejeição da Emenda nº 02.

 

Observação:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82, § 1º, III, da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Em discussão o PLE nº 029/09. (Pausa.) O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para discutir o PLE nº 029/09.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, eu vou votar favoravelmente a este Projeto, apesar de contrariar a Lei Orgânica, art. 34, porque também vou votar favoravelmente à aberração jurídica e orgânica que S. Exa o Sr. Prefeito remete a esta Casa pela segunda vez, estabelecendo abono complementar, contrariando o art. 31 da Lei Orgânica. Saúde e PAZ!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Srs. Vereadores, peço a atenção do Plenário. Vereador-Líder do Governo, Ver. Toni Proença, neste momento entrou uma Emenda de autoria do Ver. Beto Moesch, e eu tenho que dar conhecimento a V. Exas, porque ela não estava nos autos, embora estivesse protocolada. Pediria ao Ver. Beto Moesch que, para contribuir com o debate, pudesse explicitar a Emenda que protocolou, para o entendimento dos Srs. Vereadores.

 

O SR. BETO MOESCH: Sr. Presidente, como advogado, V. Exª sabe que, pelo Estatuto do Advogado, a sucumbência deve ser de 100% para o advogado. Portanto, a sucumbência que está no Projeto original de 30% não corresponde ao Estatuto do Advogado. Por isso a Emenda para 100% e não para 30%. Isso é a questão de objeto. As tratativas políticas da Procuradoria-Geral do Município com o Governo é uma outra questão. Nós vamos ter que fazer ou não andar a Emenda. Obrigado.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente, eu entendo que a Emenda do Ver. Beto Moesch está prejudicada, uma vez que foi aprovada a Emenda do nobre Relator no sentido de retirada do artigo que fala da sucumbência.

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Peço a atenção dos Srs. Vereadores. Se a Emenda nº 01 for aprovada, fica prejudicada a Emenda nº 03. Correto? (Pausa.)

Não há mais quem queira discutir o PLE nº 029/09. Em votação a Emenda nº 01, de autoria do Ver. Valter Nagelstein, ao PLE nº 029/09. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.

Com a aprovação da Emenda nº 01, ficam prejudicadas as Emendas nº 02 e nº 03.

Em votação o PLE nº 029/09. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade. (Palmas.)

Estão suspensos os trabalhos.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 14h14min.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo – às 14h17min): Estão reabertos os trabalhos.

O Ver. Alceu Brasinha solicita Licença para Tratamento de Saúde no período de 07 de outubro a 14 de outubro. A Mesa declara empossado o Suplente, Ver. Delegado Fernando, que integrará a Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação, em função da impossibilidade de a Suplente Verª Maria Luiza assumir a Vereança.

Apregoo o Memorando nº 130/09, de autoria do gabinete do Presidente, informando que o Ver. Adeli Sell representará esta Casa no dia de hoje, a partir das 15h, no Salão Nobre do Paço Municipal. O assunto a ser tratado é a Comemoração dos 200 anos da Criação das Vilas do Rio Grande do Sul.

Apregoo o Memorando nº 032/09, de autoria do Ver. Paulinho Ruben Berta, que solicita representar esta Casa no dia de hoje, a partir das 10h, na sede do Palácio Piratini. O assunto a ser tratado é o Lançamento da Edição 2009 do RS Criança.

 

VOTAÇÃO

 

(encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 3655/09 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 025/09, que dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias para 2010. Com Emendas nos 01 a 10 e 12 a 87.

 

Pareceres:

- da CEFOR. Relator Ver. Elias Vidal:

a) pela aprovação do Projeto de Lei do Executivo nº 025/09;

b) pela aprovação das Emendas nos: 38; 58; 74; 75 a 87, de Relator;

c) pela rejeição das Emendas nos: 01 a 37; 39 a 57; 59 a 73.

 

Observações:

- para aprovação, maioria simples de votos, presente a maioria absoluta dos Vereadores, Art. 53, “caput”, c/c Art. 82, “caput”, da LOM;

- o Projeto será votado com as Emendas com Parecer pela aprovação, nos termos do Art. 120, VI, do Regimento da CMPA;

- para a votação em separado de Emenda com Parecer pela aprovação ou rejeição, será necessário requerimento subscrito por um terço dos membros da Casa – Art. 120, VI, do Regimento da CMPA;

- após a aprovação de Parecer na CEFOR e durante a Ordem do Dia não serão admitidas Emendas (Art. 120, § 1º, do Regimento);

- retirada de tramitação a Emenda nº 11.

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Em discussão o PLE nº 025/09. (Pausa.) Srs. Vereadores, a discussão deste Projeto já foi encerrada. Eu gostaria de passar a seguinte orientação: encerrada a discussão, cabe encaminhamento do corpo do Projeto; há 71 Emendas destacadas, Ver. Reginaldo Pujol. A sugestão da Mesa é que possamos enfrentar todas as emendas destacadas e depois as Bancadas encaminham o Projeto. Votamos as emendas e, depois que encerrar a votação das emendas, abriremos os espaços para encaminhamento do corpo do Projeto.

 

O SR. REGINALDO PUJOL (Questão de Ordem): As emendas destacadas só podem ser encaminhadas, é isso?

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Exatamente.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Pelo destacante e por quem mais?

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Pelo destacante, pelo autor da Emenda, pelo Relator, pelo Presidente da Comissão e um por Bancada. Essa é a regra estabelecida no Regimento.

Em votação a Emenda nº 01, destacada, ao PLE nº 025/09.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, as emendas tem que ser distribuídas.

 

A SRA. MARIA CELESTE: Para uma orientação. Não faremos o encaminhamento da votação agora pelas Bancadas? Vamos apreciar primeiro as emendas, e o encaminhamento da votação será após cada emenda destacada? Qual o procedimento, Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Eu sugiro que enfrentemos as emendas; depois encaminhamos o corpo do Projeto. Mas, se alguma Bancada quiser fazer agora, não há nenhum impedimento.

Quanto à solicitação do Ver. Reginaldo Pujol, eu entendo que os Srs. Vereadores tiveram acesso às emendas, elas estão todas publicadas regimentalmente nos órgãos competentes, inclusive via Internet. Portanto, os Vereadores têm, através das suas Bancadas e Assessorias, acesso às emendas. Nenhuma emenda entrou agora, todas já circularam e são do conhecimento de todos os Vereadores.

 

A SRA. MARIA CELESTE: Nós damos acordo a iniciarmos a votação das emendas, como V. Exª está sugerindo, e depois faremos o encaminhamento do Projeto. Muito obrigada.

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Srs. Vereadores, a Emenda nº 01 ao PLE nº 025/09 é de autoria do Ver. Adeli Sell. Ela estabelece como ação a fiscalização do comércio ilegal. A justificativa é (Lê.): “Justifica-se a alteração de 6.000 para 9.000 notificações emitidas no combate à pirataria e ao comércio ilegal pelo aumento significativo desta prática em nossa Cidade. Além de coibir esta prática, estaremos incentivando a regularização de atividades econômicas e assim aumentando a arrecadação tributária do Município”.

O Ver. Valter Nagelstein está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 01, destacada, ao PLE nº 025/09.

 

O SR. VALTER NAGELSTEIN: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, senhoras e senhores, eu pediria somente um minuto da atenção de Vossas Excelências. Sr. Presidente, a emenda do Ver. Adeli é exemplificativa de alguns problemas que tivemos, Ver. Mauro Zacher, e que o Relator, o Ver. Elias Vidal, buscou enfrentar. As emendas apresentadas à LDO para elaboração do Orçamento de 2010 são basicamente emendas que alteram as metas, aumentando-as - é este o caso: emendas que propõem inclusão de ações, emendas que alteram o texto do Projeto de Lei do Executivo e, por fim, emendas restritivas, que limitam a forma da execução das ações.

 

(Tumulto no Plenário.)

 

O SR. VALTER NAGELSTEIN: Sr. Presidente, peço a atenção do Plenário, por favor, porque depois vão estar reclamando. Também peço interrupção na contagem do meu tempo.

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Está assegurado seu tempo. Faço um apelo àqueles que não têm contribuições a dar aqui no plenário: retornem a seus lugares e contribuam com os trabalhos. Afinal de contas, a Lei de Diretrizes Orçamentárias é muito importante e temos que a enfrentar. São 71 emendas, o tempo é curto, urge que passemos imediatamente a enfrentá-las.

Devolvo a palavra ao Ver. Valter Nagelstein.

 

O SR. VALTER NAGELSTEIN: Eu, praticamente, ainda não pude falar, por isso gostaria de pedir que V. Exª zerasse o relógio que marca o tempo para eu falar, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Vossa Excelência terá o tempo para encaminhar a matéria.

 

O SR. VALTER NAGELSTEIN: Sr. Vereadores, por que estou fazendo este apelo, inobstante, Ver. Haroldo, a sua irresignação? É porque depois, quando formos votar, vai haver reclamação, e aqui estão informações importantes.

Com relação às emendas que alteram metas, como é o caso da que estamos discutindo, elas conflitam com a legislação que trata da matéria, ou seja, com o disposto no art. 166, parágrafo 4º, da Constituição Federal, que diz que as emendas ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o Plano Plurianual; e ainda com o disposto no art. 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal, que determina a obrigatoriedade de haver equilíbrio entre as receitas e as despesas. Nesse caso, o aumento de metas pressupõe aumento na necessidade de recursos, salvo se as emendas fossem no sentido de corrigir erros de previsão orçamentária, o que não ocorreu. Ver. Dib, é o caso exatamente desta Emenda do Ver. Adeli Sell que estamos discutindo.

Com relação às emendas que incluem ações, essas, com certeza, aumentam a despesa e não constam no PPA recém-aprovado por esta Casa Legislativa, contrariando assim os dispositivos legais acima mencionados. Alternativamente, caberia incluí-las no Anexo III do PPA 2010-2013, como já ocorreu quando da deliberação daquela lei.

Quanto às emendas que alteram o texto, duas foram integralmente acolhidas pelo Relator da matéria, uma parcialmente aceita e uma rejeitada. Foram aprovadas as que estabelecem um limite máximo para reserva de contingência, fixado em 4%, de autoria da Verª Maria Celeste, ilustre Líder da Bancada de oposição, pois o texto original se referia somente a um limite mínimo de 1%; e a que se refere à concessão de incentivos fiscais. A parcialmente aprovada refere-se à autorização para abertura de créditos suplementares, cuja proposta do Executivo era de 10% e foi reduzida para 4%. A emenda rejeitada vincula receitas à finalidade específica, o que é vedado pela Constituição Federal, art. 167, inciso IV, pois esta deve limitar-se aos casos específicos referidos por ela, tais como saúde, ensino, garantias de operação de crédito.

Quanto às emendas restritivas, há que se registrar que essas interferem na competência exclusiva de iniciativa do Poder Executivo, por tratar de criação de órgãos, visto que, além de gerar aumento de despesa, desvia os recursos para a atividade-fim, proposta no Projeto. Além disso, conflitam com o disposto na Constituição, que limita o conteúdo da matéria orçamentária, ou seja, previsão da receita e fixação da despesa.

Eu só quero deixar um apelo, mais uma vez, para o acordo que não foi possível: nós tentamos à exaustão, mas infelizmente os destaques permanecem, e a Bancada do Partido dos Trabalhadores não quis acordo. Em todos os destaques a este Vereador caberá subir à tribuna e, mais uma vez, reiterar o que acaba de falar. Depois não nos acusem de não termos feito as devidas advertências à exaustão. É isso que me caberá, Srs. Vereadores; infelizmente tenho que fazer, abusando da paciência e da boa vontade de cada um dos ilustres colegas. Como neste momento está sendo difícil obtermos atenção do Plenário, quando estivermos discutindo outro destaque, e outro destaque... São 72 destaques; nos 72 destaques, este Vereador retornará à tribuna para fazer a mesma fala, para repetir as mesmas coisas, com a esperança de que, enfim, a repetição possa ser ouvida, já que o Plenário, à exceção de alguns nobres Vereadores, aos quais agradeço a atenção que me dispensam... Infelizmente, não estamos tendo, em uma matéria tão importante, a devida atenção dos colegas; por ser uma matéria importante para esta Câmara e para cidade de Porto Alegre, deveriam estar atentos ao que aqui se está discutindo. Muito obrigado, Sr. Presidente; muito obrigado, Srs. Vereadores.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O Ver. Mauro Pinheiro está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 01, destacada, ao PLE nº 025/09.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Ver. Sebastião Melo, Presidente desta Casa; demais Vereadores, Vereadoras, público que nos assiste pelo Canal 16, público da plateia, venho aqui defender a emenda do Ver. Adeli Sell sobre fiscalização do comércio ilegal. Ver. Valter Nagelstein, discordo de V. Exª, e V. Exª sabe da admiração que tenho pela sua eloquência, um grande orador, e faz o seu papel pelo Governo, por esta LDO. Nós sabemos que este Relatório da LDO já foi discutido aqui por diversos Vereadores e sabemos o quanto ela tomou uma forma errada, infelizmente, por diversas questões.

Trato diretamente da Emenda nº 01, do Ver. Adeli Sell, que é uma Emenda importante, porque, na verdade, a justificativa do Vereador é que ele apenas quer aumentar a meta de fiscalização de 6 mil para 9 mil notificações emitidas no combate à pirataria e ao comércio ilegal. A prática da pirataria teve um aumento significativo, basta sairmos às ruas, caminharmos pelas ruas de Porto Alegre, a gente logo comprova como a pirataria está a tomar conta. E o Ver. Adeli Sell faz esta emenda, Ver. Valter, para aumentar a meta do Executivo na fiscalização desses comércios, dessa pirataria, com o objetivo de contribuir com o Executivo, para que aumente a fiscalização, tendo como consequência a geração de empregos, aumentando a receita do Município. Com a fiscalização desse comércio ilegal, dessa pirataria - que toma conta do nosso Município -, nós estaremos, com certeza, aumentando a arrecadação do Município de Porto Alegre e também gerando empregos formais. Portanto, para isso, é necessário que os Srs. Vereadores prestem atenção na hora da votação, votando a favor da emenda do Ver. Adeli Sell, pela importância dessa fiscalização. Temos de ser favoráveis, pois a pirataria está tomando conta, e nós, Vereadores, temos de lutar pelo comércio legal, pela melhoria do nosso Município.

Também não concordamos com o Ver. Valter, Líder do Governo, quando ele diz que não está no Plano Plurianual. Ela está no Plano Plurianual, e é possível, sim, aumentar as metas, é justificável aumentar as metas. Para isso, temos de votar a favor, porque só estamos pedindo para aumentar a meta do Executivo; não estamos pedindo nada que não esteja na Lei de Diretrizes Orçamentárias e no Plano Plurianual. Contamos com os Srs. Vereadores na aprovação da emenda, melhorando ainda mais a arrecadação no nosso Município, para que possamos ter um comércio legal na nossa Cidade. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): A Verª Maria Celeste está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 01, destacada, ao PLE 025/09, como autora.

 

A SRA. MARIA CELESTE: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, eu gostaria de poder entender a lógica do Líder do Governo, quando ele diz que esta emenda que o Ver. Adeli propõe não está contemplada no Plano Plurianual, porque, se nós formos, com a atenção que é peculiar desta Casa, verificar no PPA, ali está, sim, a proposta, que foi aprovada por esta Casa. Então, com todo o cuidado que precisamos ter neste momento, vir a esta tribuna dizer que o argumento é porque não está contemplado no PPA, não é verdade. Vamos olhar o que diz, o que nós já aprovamos nesta Casa: fiscalização do comércio ilegal, propondo notificações para regularização de atividades econômicas. E nas metas já há uma previsão: para 2010, 6 mil metas; para 2011, 7.200; 2012, 8.600; 2013, 9.320 metas. Qual é a ideia do Ver. Adeli Sell quando propõe a emenda? Ele propõe, e a Lei de Diretrizes Orçamentárias é para 2010, que seja aumentado o número das metas para o ano que vem. Essa é a grande discussão desta emenda.

Portanto, dizer que não está no PPA é mostrar que não conhece o teor da matéria que foi aprovada por esta Casa. Esta emenda, Ver. João Antonio Dib, está contemplada a partir da aprovação, do que foi constatado nesta Casa no PPA. O que faz o Ver. Adeli Sell? Ele coloca apenas o aumento de metas. Esse argumento não é real, esse argumento não é verídico. Nós discutimos exaustivamente na segunda-feira a questão da rejeição proposta pela emenda, e de várias emendas que a nossa Bancada destacou, havia ali, inclusive, o conteúdo de que aquilo que foi proposto na LDO não estava contemplado no PPA. Eu desafio o Governo a mostrar onde está, ou onde não está colocada esta proposta, que nós já aprovamos no PPA. Aqui está, Ver. João Antonio Dib, a proposta apresentada, já tem colocado, já está considerado. O que nós fizemos na LDO? Emendas, emendas que simplesmente adaptam as metas para o próximo ano ou para os anos subsequentes, mas nós estamos agora, neste momento, avaliando a LDO de 2010.

Portanto, a emenda está tecnicamente, absolutamente correta! Desafio o Governo a mostrar onde está o erro, porque ela está contemplada, sim, está aprovada pelo PPA; mais do que nunca, é uma boa lembrança do cuidadoso Ver. Adeli Sell, que luta, trabalha nessa área da fiscalização do comércio ilegal: aumentar as metas de notificações para o próximo ano. Será que o Governo não quer que essa campanha - liderada pelo Ver. Adeli Sell - contra o comércio ilegal na Cidade não prospere, por isso não aceita a emenda que foi colocada? Vamos deixar este questionamento; parece-me que há, pura e simplesmente, uma questão de perseguição à Bancada do PT, porque todas as emendas propostas, na sua grande maioria, foram rejeitadas. Esta emenda, lamentavelmente, não tem motivação técnica. Repito, senhoras e senhores: peguem o PPA e vão ver que já está ali sinalizado o fomento ao combate ao comércio ilegal. É apenas uma adequação das metas para o próximo ano. Obrigada, Sr. Presidente.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 01, destacada, ao PLE nº 025/09.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, Srs. Vereadores e Sras Vereadoras, hoje nós enfrentaremos aqui a votação de dez destaques de emendas que foram rejeitadas pela Relatoria, que só entendeu de aprovar seis das emendas oferecidas, sendo que uma - a drenagem do Acampamento Farroupilha - foi proposta pela totalidade dos Vereadores da Casa, pelo conjunto de Vereadores da Casa, todos os Vereadores firmaram esta proposta. Dentre outras emendas que foram recomendadas - o limite é de 4,5 para suplementações -; o convênio com a Fabico, a Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, para a catalogação e inserção dos dados da Câmara Municipal de Porto Alegre, e o Centro de Preservação de Equinos e Esterilização de Cães e Gatos. É isso.

Por que venho à tribuna? Coerentemente com o que coloquei, quando da discussão da matéria, eu entendo, Sr. Presidente, que a natureza dos Orçamentos no País e das Leis Orçamentárias dá margem a que se passe para a cidadania, muitas vezes, uma estimulante ideia de que determinadas obras ou serviços serão executados, e esses acabam não se realizando, o que aumenta fortemente a frustração da comunidade, e desgasta mais ainda a classe política, parecendo como demagógico que a gente, por exemplo, aprove uma emenda dita popular e firmada pelo Ver. Comassetto - cito apenas como referência -, falando na implantação da primeira fase do metrô. Quem lê isso vai entender que vamos iniciar o metrô no ano que vem, Ver. Dib, porque isso está na Lei das Diretrizes Orçamentárias do Município. Vejam a da Escola Técnica da Restinga. Enfim, há uma série de medidas que eu aplaudiria, se executadas viessem a ser, mas grande parte delas não tem a ver com a Lei Orçamentária, e é extremamente perigoso aprovarmos, comprometermo-nos, Ver. Toni, com a aprovação dessas medidas, se depois, sabidamente, elas não vierem a ser executadas. Isso aumentaria o nosso desgaste.

Então, eu quero dizer a todos, com toda a tranquilidade, numa homenagem ao companheiro Ver. Marcello Chiodo, que tem emendas; ao companheiro Ver. Brasinha, hoje licenciado, que tem emendas; faço, enfim, em homenagem às pessoas da oposição que são detentoras do maior número de emendas: eu acompanharei o Relator em todas as Emendas que ele entendeu que deveriam ser rejeitadas. Vou fazer isso porque não vou me deter a analisar o mérito de nenhuma delas, pelas razões que eu estou expondo; afinal, eu tenho que ser coerente com o que eu digo. Se eu me nego a valorizar a Lei de Diretrizes Orçamentárias no regime atual e digo que, necessariamente, nós tínhamos que transformar as leis orçamentárias como leis impositivas, ficar fazendo emendas, aprovando emendas para aumentar uma expectativa da população em matérias que nós temos fundadas razões para não acreditar que elas venham a se transformar em realidade, é contribuir para esse processo de desgaste da classe política, algo que precisa ser interrompido através de medidas consequentes, como a mudança em todo o Território Brasileiro das regras constitucionais, das regras legais que regem o Orçamento e a sua execução. Era isso, Sr. Presidente.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O Ver. Carlos Todeschini está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 01, destacada, ao PLE nº 025/09.

 

O SR. CARLOS TODESCHINI: Sr. Presidente, Ver. Sebastião Melo; Srs. Vereadores e Sras Vereadoras. Àqueles que nos acompanham pela TVCâmara, pela Rádio Web, também aos cidadãos presentes nas galerias o nosso abraço. Venho aqui para debater, reforçar e defender a emenda apresentada pelo meu colega Ver. Adeli Sell, no sentido de fazer com que essa proposição, muito importante para a Cidade, resulte em ações de Governo que tenham eficiência e eficácia no combate ao comércio ilegal. A gente sabe que muitas empresas, muitos negócios, muitos empregos acabam indo para o ralo por causa da concorrência desleal feita pelo comércio ilegal.

É verdade que no Brasil precisamos de uma Reforma Tributária, precisamos baixar os impostos, é algo absolutamente verdadeiro, mas isso não é de responsabilidade do Partido dos Trabalhadores, nem da Frente Popular, nem da esquerda, que quer a Reforma Tributária. Se o Congresso não vota a Reforma Tributária, é porque tem privilegiado poderosos interesses econômicos, Ver. Mauro, que não querem a Reforma Tributária, não dão acordo, não fazem esforços e não aceitam que esse assunto seja pautado. Isso, evidentemente, viria ao encontro fundamental de se reduzirem os impostos e de combate ao comércio ilegal, à pirataria e a toda uma rede que acaba produzindo e sustentando inclusive o crime organizado - isso é mais comum e o mais presente. É evidente que aqui temos de reconhecer que muitas pessoas fazem o comércio ilegal por questão de sobrevivência, mas é necessário que o Estado brasileiro se organize de modo a oferecer condições para que quem gere emprego tenha melhores condições de sustentar, de dar vida às suas empresas. O problema é que nós vivemos numa situação de injustiça, em que apenas o trabalho tem que pagar impostos, os empresários que dão emprego têm que pagar muitos impostos. Isso acaba criando o comércio ilegal, a pirataria, acaba também alimentando os veios do crime organizado.

Por isso o remédio de fundo para essa questão é, sim, uma Reforma Tributária que tenha alcance, que tenha peso e que faça justiça tributária, na qual quem gera empregos, quem trabalha deveria pagar menos impostos, e quem só especula - os poderosos, os grupos econômicos, aqueles setores que têm uma baixa empregabilidade e uma alta lucratividade - deveria pagar impostos. Temos que ter uma justiça tributária na qual o grande capital, os grandes poderosos e as grandes fortunas paguem impostos, porque quem paga impostos, Ver. Tarciso, são os trabalhadores, são os que compram o arroz e o feijão, são os que têm o desconto nas notas fiscais dos serviços e na comercialização, na aquisição dos bens e produtos. Então nós temos - sim, é verdadeiro - uma geração de muita movimentação econômica através do comércio ilegal, do comércio clandestino. No entanto, se a primeira medida demora a vir, se uma justiça tributária, que poderia sanar o problema na raiz, não acontece neste País por conta dos grupos que representam os poderosos, os interesses econômicos, nós também temos que fazer alguma coisa para minimizar, para diminuir e reequilibrar a situação. É verdade, Ver. João Dib, devemos simplificar, porque nós vivemos num emaranhado complexo que só favorece quem tem muito poder econômico e acaba gerando a pirataria. Eu estive no Japão, e lá, por exemplo, se paga 5% sobre qualquer produto, inclusive nas bancas há a chamada “taxa”. Agora, no Brasil é uma complexidade demasiada, favorecendo o poder econômico, a pirataria, o comércio ilegal. Por isso estamos aqui para defender na LDO, de acordo com o que consta também no Plano Plurianual, essa medida para combater a pirataria. Agradeço a atenção de todos os Vereadores e Vereadoras.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 01, destacada, ao PLE nº 025/09.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Nobre Ver. Sebastião Melo, quero dizer a V. Exª e ao Plenário que, se continuar o que está acontecendo agora na votação - fala-se inclusive de matéria que não tem nada a ver com a emenda destacada -, nós, durante 24 horas consecutivas, teremos votado as 71 emendas. Nós precisamos de 1.420 minutos até agora, e uma boa parte deles falando de outras coisas que não as emendas. Portanto, eu solicito aos meus Pares que tenham bom-senso: simplifiquem, meus colegas, simplifiquem! Saúde e PAZ!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O Ver. Elias Vidal está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 01, destacada, ao PLE nº 025/09.

 

O SR. ELIAS VIDAL: Sr. Presidente, Ver. Sebastião Melo; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, público que no assiste nas galerias e pela televisão, venho a esta tribuna reafirmar a nossa posição, segundo o entendimento que tivemos, os estudos que fizemos em todas as direções, todas as consultas que foram feitas em relação ao que é de competência do PPA, ao que é de competência da Lei de Diretrizes Orçamentárias, ao que é de competência do Orçamento. Este Vereador buscou critérios para julgar todas as emendas, e escolhemos dois critérios como pilares: a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal. A partir disso, norteamos toda a nossa avaliação. O gabarito que usamos foi a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Nós precisamos explicar às pessoas que estão nos assistindo e às que menos conhecimento têm sobre como funcionam receitas e despesas - é uma lei universal, é como um lar, uma casa. Numa casa, o esposo sustenta a família com mil reais por mês, ele tem que pagar o aluguel, a luz, a água, comprar a comida; ele tem que manter a família. E há outra família em que o esposo também ganha mil reais. Numa das famílias, o filho diz: “Pai, o nosso carro é do ano de 80, eu gostaria que o senhor comprasse um carro do ano.” A esposa diz: “Eu gostaria que saíssemos desta casa alugada, comprássemos um terreno e construíssemos uma casa.” Bem, o que isso nos ajuda a entender? Que o outro pode dizer: “Olha, nós ganhamos mil reais por mês, e todas as nossas contas estão ajustadas para cumprir todos os nossos compromissos.” Um diz: “Não dá para comprar um carro novo, não dá para construir uma casa.” Tem mérito o pedido do filho e da esposa? Tem mérito, mas um usa a responsabilidade e diz: “Não, nós vamos trabalhar dentro das nossas receitas e vamos gastar dentro daquilo que a gente ganha.” O outro diz o seguinte: “Não; compra o que dá, passa o cartão, passa cheque pré-datado, faz o que tiver que fazer, compra um carro fiado, compra material de construção.” Mas depois as contas aparecem.

Toda a ação que aumenta a despesa, toda a indicação, toda a emenda que aumenta a despesa, é semelhante àquele pai, àquela família imprudente que diz: “Vamos gastar, vamos gastar; vamos gastar e depois a gente vê como é que fica.” Nós sabemos o que é um Governo endividado. Os senhores sabem que este Governo recebeu a Prefeitura no vermelho e levou dois, três anos para se recuperar. Isso que há a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal. E ainda recebemos centenas de milhões no déficit, no vermelho. Imaginem se não for levado a bom termo de responsabilidade esse tipo de maneira de proceder! Então, por essa ótica, por essa forma de entendimento, não podemos fazer com que o Governo passe de seis mil atendimentos para nove mil, inclusive já é de interesse do Governo fazer oito mil, nove mil, dez mil, tanto quanto possível, mas não podemos aumentar. Aumentar seria semelhante àquela casa, àquele pai, àquela família que diz: “Vamos aumentar por aumentar, vamos construir por construir, vamos comprar por comprar”, e depois as contas chegam. E vai deixar de pagar o quê? A luz? A água? Vai cortar comida do supermercado?

Então, precisamos trabalhar com responsabilidade, esse é o meu entendimento. Se os senhores acham que isso pode mudar, fica a critérios dos senhores. Eu só quero dizer que, no passado recente, a Bancada do PT, quando estava no Governo, com a relatoria na mão, não apresentou nenhuma emenda. Por quê? Porque já estavam numa situação difícil, tanto que cortaram a trimestralidade. Queriam melhorar a situação porque sabiam que corriam o risco de não serem reeleitos, não podiam apresentar um Governo com um déficit, um vermelho tão grande ou maior do que já estava se apresentando, por isso cortaram a trimestralidade e não apresentaram nenhuma emenda. Inclusive o Ver. Adeli Sell, que veio a esta tribuna cobrar de mim, quando foi relator, também não apresentou, nem a Verª Maria Celeste.

Então não estou entendendo: quando é no Governo do outro, eu posso rebentar; quando é no meu Governo, aí não pode? Isso é falta de sinceridade, é falta de respeito, porque são pesos e medidas diferentes. Agora, a Bancada da base, quando era oposição, apresentou emendas e, quando situação, também apresentou emendas; a atitude é a mesma, não mudou; quem está mudando o discurso é quem era situação e hoje é oposição, isso o povo precisa saber. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Em votação nominal, solicitada por vários Vereadores, a Emenda nº 01, destacada, ao PLE nº 025/09. (Após a apuração nominal.) REJEITADA por 02 votos SIM, 15 votos NÃO e 03 ABSTENÇOES.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, eu voto “não”.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Não posso admitir que alguém que encaminhou a matéria não vote. Não é justo, não é correto, não é legal.

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Está registrado o seu protesto, Vereador.

Eu quero apenas alertar que nós estamos em processo de votação, e, se não houver 19 votos, a Sessão vai ser encerrada. Srs. Vereadores, quero a atenção dos senhores para o seguinte: nós temos 74 emendas destacadas - já votamos uma, portanto agora são 73 -, se cumprirmos rigorosamente o Regimento, cada emenda pode ter três encaminhamentos, envolvendo as Bancadas, autoria e destaque. Portanto, multiplicado 74 emendas por três encaminhamentos, teremos 65 minutos por emenda, que, multiplicado pelo número de emendas, resultará em 4.760 minutos, ou seja, 80 horas, o que é igual a três dias. Preparem-se para votar em três dias a Lei de Diretrizes Orçamentária, a não ser que as Lideranças se reúnam, encontrem um caminho, aglutinem as emendas e facilitem os trabalhos. Esse é o informativo.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Presidente, a conta está errada. Na realidade, nós precisamos 74 vezes 30 minutos, que são 2.200 horas mais ou menos.

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Ver. Dib, eu acho que a conta não está errada, eu multipliquei pela quantidade de Bancadas e mais os autores, se todos usarem o tempo; é evidente que isso é uma faculdade. Eu tenho que fazer o cálculo garantindo o direito de todos os encaminhamentos. Agora, se alguma Bancada não quiser utilizar o seu tempo, é um direito que tem.

 

O SR. HAROLDO DE SOUZA: No caso, Presidente, a gente poderia parar só à meia-noite e voltar às duas da manhã, aí não seriam três dias, mas dois dias e meio, por aí. Deveríamos fazer isso.

Agora, esse negócio de subir, encaminhar a matéria e depois não comparecer no placar, no marcador, é uma covardia parlamentar - pode ser regimental, pode ser o que for.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Eu gostaria de saber em qual tempo está falando o Ver. Haroldo de Souza, porque, se nós estamos discutindo o tempo, quanto mais se fala, mais se perde tempo.

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O tempo em que ele falou foi o mesmo tempo em que V. Exª falou, não tem previsão regimental. É o tempo da flexibilidade presidencial por querer que todos os Vereadores contribuam com o trabalho.

Em votação a Emenda nº 02, destacada, ao PLE nº 025/09. (Pausa.)

Solicito que o Ver. Toni Proença assuma a presidência dos trabalhos para que eu possa atender o Sindicato dos Municipários. Se algum Vereador quiser acompanhar a audiência na presidência, será bem-vindo.

 

(O Ver. Toni Proença assume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): O Ver. Valter Nagelstein está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 02, destacada, ao PLE nº 025/09.

 

O SR. VALTER NAGELSTEIN: Sr. Presidente, Sras Vereadoras e Srs. Vereadores; Ver. Mauro Pinheiro, agradeço as palavras de V. Exª, que é um Vereador gentil, cordial, cordato, eu lhe tenho enorme respeito, portanto muito obrigado. Temos divergências, infelizmente estamos em lados distintos, embora eu reconheça que V. Exª deva encontrar dificuldades, porque é um defensor do Orçamento Participativo. Embora tenha sido o Deputado do PMDB Bernardo de Souza que criou, em Pelotas, o Orçamento Participativo, seu Partido o adotou. Agora, o seu Partido também tenta matar o Orçamento Participativo, porque, na época em que o PT era Governo, nunca houve emendas da Bancada do Partido dos Trabalhadores à LDO, ao PPA, ao Orçamento. Agora, por exemplo - com todo o respeito que tenho pelo Ver. Oliboni, que também é um Vereador cordial, educado, é um gentleman -, o Vereador propôs Emendas aqui que acabam com o Orçamento Participativo, porque pretende, por exemplo, asfaltar todo o bairro Partenon. Acho que é legítimo, é o bairro do Ver. Oliboni, mas, para isso, não foi consultado o Orçamento Participativo, e isso retira recursos do Orçamento Participativo. Então, há uma profunda incoerência.

Eu quero, de novo, dizer que propus ontem um acordo à Verª Maria Celeste no sentido de que tudo aquilo que havia sido consubstanciado no PPA ficasse na LDO. Infelizmente, o acordo, mais uma vez, não foi possível, mas quero dizer que permanece, continua de pé a proposta de nós construirmos um acordo: de que todas as emendas do Partido dos Trabalhadores que estão no PPA sejam mantidas na LDO, Verª Sofia, o que nos pouparia trabalho e seria algo bom para o Partido dos Trabalhadores e para todos os Vereadores.

Eu quero mais uma vez, Sr. Presidente, com relação ao destaque do Ver. Adeli Sell, dizer que todos os destaques do Ver. Adeli, Ver. Mauro Zacher - todos eles -, implicam aumento de despesa, porque tratam de aumento de estrutura. Eu vou repetir por que razões somos contra, inobstante, Ver Mauro e Verª Celeste, V. Exas. terem dito que não veem ilegalidade, assim como outros Vereadores: afronta ao art. 166, § 4º, da Constituição Federal, que diz que emendas ao Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o Plano Plurianual. E, ainda, afronta o disposto no art. 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal, que determina obrigatoriedade de haver equilíbrio entre as receitas e as despesas. E, nesse caso, o aumento de metas pressupõe o aumento da necessidade de recurso, salvo se as emendas fossem no sentido de corrigir erros de previsão orçamentária, o que não ocorreu.

Portanto, Srs. Vereadores e muito especialmente os Vereadores da base do Governo, mais uma vez a nossa orientação por afronta à Constituição Federal, por afronta à Lei de Responsabilidade Fiscal e por afronta a diversos dispositivos legais é pela rejeição. E eu sinto muito, pelo carinho e respeito que tenho pelo Ver. Airto Ferronato, que ele tenha votado favoravelmente, mas nós compreendemos que há um vício de legalidade nesta lei, razão pela qual orientamos a nossa base, Ver. Tarciso, para que, mais uma vez, rejeite a emenda, assim como todas as outras Emendas que foram destacadas por S. Exa. o digno Ver. Adeli Sell. Muito obrigado, Ver. Toni Proença; obrigado, Srs. Vereadores.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): O Ver. Aldacir José Oliboni está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 02, destacada, ao PLE nº 025/09.

 

O SR. ALDACIR JOSÉ OLIBONI: Nobre Ver. Toni Proença, que preside os trabalhos no momento; colegas Vereadores e Vereadoras, público que nos acompanha pelo Canal 16, sinceramente, eu não consigo entender, Ver. DJ Cassiá, as políticas sociais que o Governo Municipal está implementando nos seus diversos segmentos, dentre elas a política de incentivo ao artesanato, que é o caso específico da emenda do Ver. Adeli Sell. Nós sabemos que, em relação ao Orçamento Participativo em Porto Alegre, há 16 Microrregiões, e eles falam em dez metas. Deveria ser no mínimo uma em cada Microrregião. Poderíamos direcionar neste sentido: no mínimo, uma para cada região, e estão falando em dez.

Mas a questão não é só essa. Nós percebemos que em Porto Alegre, para inúmeras feiras que há, não só essas de comunidades, de rua, como também a Feira Latino-Americana, que está acontecendo na Usina do Gasômetro, não há nenhum recurso; nenhuma política destinada a fomento do artesanato. Se alguém me mostrar, eu retiro o que estou falando. Tanto é verdade que todos os anos há uma enorme dificuldade para o Governo Municipal poder dar sustentabilidade a essas pequenas feiras que já existem, exatamente porque não são destinados recursos nem diretrizes. Na grande maioria das vezes, busca-se parceria com a iniciativa privada. Por essa razão muitas dessas feiras que acontecem têm como patrocinadores cidadãos e empresas, enfim, da iniciativa privada. Tenho certeza absoluta de que o Ver. Adeli Sell, preocupado com esse segmento, preocupado com a falta de política relacionada ao artesanato, Ver. João Antonio Dib, aumentou as metas de dez para vinte e cinco. Poderia até dizer de dez para dezesseis, mas, creio eu, é uma meta, uma diretriz, aumentando as metas. Por essa razão, nos quatro anos, ele poderia implementar as vinte e cinco.

Na verdade, o Governo, através do Relator Elias Vidal, acaba vetando a emenda, exatamente porque ele não tem política relacionada ao artesanato. Então, nós ficamos, é claro, frustrados ao perceber que o Governo fala uma coisa... Isto é, o seu discurso é um, e a prática é outra. E não é só nessa área, ocorre em várias áreas na Cidade. Vejam, por exemplo, a questão da pavimentação que o Ver. Valter Nagelstein acabou de colocar: “O Vereador queria pavimentar todo o bairro Partenon”. Ora, se o Governo fizesse ou tivesse alguma política relacionada a esse aspecto, principalmente no OP, e aumentasse as obras relacionadas à pavimentação... Mas ocorre o contrário. Das mais de setecentas obras aprovadas no OP do ano passado, nem 40% foram ou estão sendo executadas este ano.

Então, na verdade, o Governo mente, porque ele diz que vai fazer uma coisa e não só não faz como também não prioriza como diretriz para, logo ali na frente, poder destinar recursos para esse empreendimento ou para essa política, no caso específico do artesanato. Nesse sentido, com certeza a nossa Bancada vai votar contra o Relator, contra a rejeição da emenda. Esperamos que os Vereadores sejam sensíveis para que a diretriz em relação a aumentar as metas para o artesanato possa acontecer em Porto Alegre.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): O Ver. Mauro Zacher está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 02, destacada, ao PLE nº 025/09.

 

O SR. MAURO ZACHER: Sr. Presidente, Ver. Toni Proença; Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, público que nos acompanha nas galerias, pela TVCâmara e pela Rádio Web, sem dúvida nós, na tarde de hoje, temos a responsabilidade e a prerrogativa de debater um dos assuntos mais importantes do mandato parlamentar, Ver. João Antonio Dib, que é a LDO. Já debatemos o PPA, que nos dá as diretrizes para os próximos anos. E, daqui uns dias, no final do ano, discutiremos o Orçamento anual. Essa é uma das questões mais importantes do mandato de um Vereador, embora nós tenhamos pouco a contribuir, porque se trata de um tema extremamente técnico, e cada vez mais percebemos a dificuldade de ter um Orçamento real, que não fuja da realidade financeira dos Orçamentos dos Municípios, ou seja, do Governo.

Primeiro, eu quero afirmar que esta Casa, embora seja moroso o debate, porque temos 70 emendas destacadas, todas elas de muita importância, todas elas relevantes ou que estejam identificadas com o mandato dos Vereadores e Vereadoras... Esta é uma matéria que merece um debate especial nesta Casa - quero, em primeiro lugar, afirmar isso. Ao mesmo tempo, estamos com uma agenda extremamente pesada de Projetos. Ontem mesmo, discutimos de que maneira vamos debater o Plano Diretor, sem que atrase mais uma vez. Sabemos que temos de entregar à Cidade este novo Plano Diretor, embora ele não seja o ideal, aquele que nós gostaríamos de estar aprovando - temos que fazer aqui essa ressalva.

O Ver. Valter, e não o vejo neste momento, fez aqui uma observação importante: nós, a Bancada do PDT - aqui falo em nome da Bancada -, temos o maior respeito pelo Orçamento Participativo, porque defendemos a ampla participação da comunidade na definição dos recursos e dos investimentos da nossa Capital. Quero relembrar aqui, e foi muito bem relembrado pelo ex-Deputado e ex-Vereador Valdir Fraga, que quem iniciou a consulta popular, Valdir, não foi nem o Olívio e nem o Bernardo lá em Pelotas; foi o Collares, que deu ao senhor a responsabilidade de criar a participação popular através dos Conselhos Populares, Ver. Toni Proença - que sempre foi um defensor da participação popular -, e, posteriormente, com os Coredes, Conselhos Estaduais de Desenvolvimento. Gostaria de fazer a ressalva: foi no Governo Collares que se iniciou a grande participação da população da nossa Cidade na definição dos recursos.

Finalizo fazendo um apelo a todas as Bancadas: o debate está aberto, mas chamo a atenção para essa agenda e para o curto espaço de tempo que temos, pois precisamos votar tantos outros projetos importantes para a Cidade. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 02, destacada, ao PLE nº 025/09.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente, Ver. Toni Proença; Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, se é para falar em Orçamento Participativo, eu quero dizer: quando Prefeito, eu ia até a coletividade e prometia resolver, ou então não prometia. Se eu prometia, eu cumpria. Portanto, eu ouvia a coletividade tranquilamente.

Não é o fato que está sendo discutido aqui agora. Não estão discutindo as emendas destacadas. Eu, antes, me equivoquei, eu disse 2.200 horas; são 2.200 minutos, ou seja, 33, 34, 35 horas continuadas. Nós não estamos “discutindo o sexo dos anjos”, eu acho que um minuto para cada um seria mais do que suficiente, e, se dois falassem, um a favor e um contra, seria muito melhor ainda. Portanto, quando eu votar “abstenção”, estarei votando “não”, estarei formalizando o meu protesto pela forma como está sendo conduzido o debate da Lei de Diretrizes Orçamentárias, um dos assuntos mais importantes que a Casa vota durante o ano. Saúde e PAZ!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): O Ver. Elias Vidal está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 02, destacada, ao PLE nº 025/09, como Relator.

 

O SR. ELIAS VIDAL: Sr. Presidente dos trabalhos, Ver. Toni Proença; Srs. Vereadores e Sras Vereadoras, vou tentar ser sucinto para que possamos ganhar tempo. É bom lembrarmos que as Emendas de nº 01 a nº 06, do Ver. Adeli Sell, todas alteram o número de metas, originando desequilíbrio na relação entre a receita e despesa. Se rejeitadas, poderão ser colocadas no Orçamento com indicação de recursos. Precisamos entender que com a Emenda nº 2, de que estamos tratando, que passa de dez para vinte e cinco, nós estamos aumentando consideravelmente a meta proposta pelo Governo. Há mérito? Há mérito. Deveríamos, se possível, aumentar muito mais do que colocou na emenda o Ver. Adeli Sell, mas temos que entender que não podemos criar um problema, não podemos atrapalhar o Governo; nós temos que entender que precisamos agir com equilíbrio com o dinheiro público. Não dá para fazer discurso fácil, em tempo recente, para trás, atitudes foram tomadas como não apresentando emendas no sentido de não criar problema para o Governo, quando a oposição era situação. Acho que agiram com equilíbrio, quero dizer aqui. Quando lá atrás a Bancada do PT não apresentou emendas, agiu corretamente. Então, não pode agir hoje de forma errada. Por essa razão eu fico com o Relatório que elaborei, mantendo aquilo que é a meta do Governo. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): A Srª Sofia Cavedon está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 02, destacada, ao PLE nº 025/09, pela oposição.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Srs. Vereadores, em primeiro lugar, o Ver. Valter Nagelstein tem que saber que nós, enquanto Bancada de oposição, temos a primeira posição de Governo na pessoa do Relator. É uma posição de Governo, que, se tivesse, de fato, a intenção de negociar, de acolher as emendas, não tinha rejeitado de cabo a rabo as emendas da oposição. É essa a primeira colocação. Não somos nós que impedimos o diálogo; é o Governo, quando faz o relato da LDO, Ver. João Carlos Nedel.

Em segundo lugar, esse tema, como outros, não mexe no Orçamento Participativo. As políticas de fomento à Economia Solidária, na sua maioria, são políticas que a SMIC realiza, algumas até pelo Fundo do Trabalhador, que deveria propor e realizar. E é um escândalo! Não dá para dizer que há políticas para o artesanato, prevendo, em um ano, Ver. Elias Vidal, dez oficinas e cursos! Isso não cobre nem as regiões do Orçamento Participativo e nem as diferentes manifestações populares. Se colocássemos lá - e V. Exª é um lutador junto conosco na questão do camelódromo - uma oficina no ano, não resolveria. Então, se colocarem uma oficina ou duas oficinas no camelódromo, serão oito para resto da Cidade, é miserável demais! É barata demais a política de fomento à Economia Popular Solidária.

O que a gente vê, na verdade, é um desmonte na Cidade. E o que temos que reconhecer é que as populações carentes promovem a autossustentação com muito sacrifício nesta Cidade. Vejam as manifestações culturais de matriz africana, o quanto poderiam e necessitam receber formação para que a sua bela cultura se traduza em produtos culturais, que tenham relevância econômica inclusive, e não só social, para garantir a sustentação! São grupos que têm uma beleza, uma arte, uma cultura, uma ciência e que não estão potencializados na Cidade. A Cidade avançou para garantir espaço, como o espaço da Etiqueta Popular, mas não há fomento para o nosso artesanato ser de primeira linha e para ser exportado para o mundo! A gente vê isso no Nordeste, uma arte que é de exportação. Isso não brota espontaneamente; tem que ter fomento, tem que ter formação, e é quase inexistente a proposta do Governo quando ele fala em dez oficinas!

A Educação de Jovens e Adultos, Verª Juliana Brizola: é um desafio enorme a mobilização para a alfabetização; a mobilização para o Pró-Jovem urbano é outro desafio. Aprendemos que um dos nós dessa questão é a geração de renda. O adulto vai se mobilizar para estudar se o estudo estiver vinculado à sua sobrevivência. Porque o adulto, em primeiro lugar, precisa ganhar o pão com o suor de cada dia. Então, a educação de jovens e adultos funciona se for vinculada a propostas de formação para o trabalho, com alternativas de geração de renda. A Economia Solidária é muito adequada a essa população analfabeta, a essa população desorganizada, que estudou muito pouco, que não tem uma estrutura pessoal para encontrar o seu desenvolvimento.

Quero também frisar que, além da lojinha lá no mercado do Bom Fim, há a loja aqui no Viaduto da Av. Borges de Medeiros. Visitamos aquela lojinha na nossa Sub-Relatoria do Centro. Está guerra para meia dúzia de valorosas, resistentes mulheres que produzem artesanato. Não tem uma política! A única vez que o Governo se relacionou com aquela loja, que deveria acolher o produto da Economia Solidária de artesanato, foi para cobrar aluguel. O Governo, há um ano, dois anos, aterrorizou as artesãs ali, Ver. Oliboni, para cobrar aluguel! Agora oferecer um curso, um fomento... Aquele viaduto é um cartão postal da Cidade, deveria estar ali o nosso melhor artesanato, mas, para isso, tem que ter intenção política, tem que ter curso, tem que haver oficinas e feiras. Nem deu para falar das feiras, de como elas estão despotencializadas.

Então, é uma emenda muito apropriada e que não é custosa. Eu não entendo, Ver. Elias, ela não está nem fora do Plurianual, nem fora de custo, acho que todos que entendem que precisamos fomentar a economia solidária devem aprová-la.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Sr. Vereadores, eu peço a atenção de todos. Há alguns minutos fomos à Presidência, juntamente com a Verª Maria Celeste, com o Ver. Todeschini, com o Ver. Valter Nagelstein e a Verª Fernanda Melchionna, e lá esboçamos um acordo com os municipários para a votação do Projeto que diz respeito ao abono para os servidores municipais. Estamos encaminhando a seguinte questão: vamos enfrentar hoje as duas Pautas dessa matéria, para que possamos, amanhã, fazer a reunião da Comissão Conjunta e votar a matéria na quarta-feira, porque na segunda-feira não haverá Sessão em função do feriado.

Neste momento, estamos encaminhando para que possamos ter o quórum necessário para continuar a Sessão - de 12 a 18 votos, não chegando a 19 -, para que possamos correr Pauta. Logo em seguida, estaremos reconvocando para continuar a votação da LDO, Ver. Dib. Portanto, dentro de três ou quatro minutos, corridas as Pautas, estaremos convocando uma Sessão Extraordinária, para dar continuidade à votação da LDO.

Em votação a Emenda nº 02 ao PLE nº 025/09. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) São 10 votos SIM, 03 votos NÃO e 02 ABSTENÇÕES. Não há quórum para Ordem do Dia.

Passamos à

 

PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR

 

(05 oradores/05 minutos/com aparte)

 

1ª SESSÃO

 

PROC. 2086/08 – SUBSTITUTIVO Nº 01, de autoria do Ver. Adeli Sell e outros, que cria, no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde – SMS –, a Coordenação do Programa de Saúde da Família – CPSF –, cria cargos e empregos públicos, dispõe sobre o Agente Comunitário de Saúde desse Programa, cria a Gratificação de Incentivo ao Programa de Saúde da Família e dá outras providências, ao PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 018/08.

 

PROC. Nº 2074/09 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 089/09, de autoria do Ver. Tarciso Flecha Negra, que declara patrimônio histórico e cultural do Município de Porto Alegre, nos termos dos arts. 195 e 196 da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, o Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG – e as entidades, as associações e os grupos que especifica.

 

PROC. Nº 2575/09 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 108/09, de autoria do Ver. Aldacir José Oliboni, que institui o Programa Municipal de Enfrentamento ao “Crack” e a Outras Drogas, cria o Comitê Municipal de Enfrentamento ao “Crack” e a Outras Drogas, declara o ano de 2010 como o Ano de Enfrentamento ao “Crack” e a Outras Drogas e dá outras providências. Com Emenda nº  01.

 

PROC. Nº 2906/09 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 125/09, de autoria do Ver. Marcello Chiodo, que determina a retirada pelo Poder Público Municipal de veículos abandonados nas vias públicas municipais e dá outras providências. Com Substitutivo nº 01.

 

PROC. Nº 3639/09 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 165/09, de autoria da Verª Sofia Cavedon, que denomina Rua José Eloir da Silva o logradouro não cadastrado conhecido como Beco Três – Estrada dos Alpes –, localizado no Bairro Cascata.

 

PROC. Nº 3726/09 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 174/09, de autoria do Ver. Tarciso Flecha Negra, que concede o título honorífico de Cidadão Emérito de Porto Alegre ao senhor Airton Ferreira da Silva.

 

PROC. Nº 5510/06 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 229/06, de autoria do Ver. Márcio Bins Ely, que determina a isenção de pagamento aos veículos estacionados pelo período de até 30 (trinta) minutos em estacionamentos de shopping centers e centros comerciais com mais de 30  (trinta) lojas no Município de Porto Alegre, e dá outra providências. (desarquivado pelo Ver. Mauro Zacher)

 

PROC. Nº 6145/08 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 245/08, de autoria do Ver. Marcelo Danéris, que institui o Programa de Fomento à Economia Popular e Solidária no Município de Porto Alegre. (desarquivado pelo Ver. Adeli Sell)

 

PROC. Nº 2768/09 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 117/09, de autoria do Ver. Marcello Chiodo, que inclui art. 2º-A na Lei nº 9.944, de 26 de janeiro de 2006, que dispõe sobre a comercialização, o armazenamento e o transporte de água mineral natural e água natural no Município de Porto Alegre e dá outras providências, determinando que os recipientes de água mineral natural e de água natural do tipo bombona ou garrafão retornável estejam protegidos por lacre de PVC.

 

PROC. Nº 4065/09 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 031/09, de autoria da Mesa Diretora, que institui o Concurso Sioma Breitman de Fotografia e revoga a Resolução nº 1.318, de 26 de junho de 1996.

 

PROC. Nº 4221/09 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 031/09, que dispõe sobre a concessão de abono complementar aos servidores públicos municipais, detentores de cargos de provimento efetivo e ocupantes de funções celetistas do Poder Executivo Municipal.

 

PROC. Nº 3896/09 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 027/09, de autoria do Ver. Mauro Pinheiro, que concede o Troféu Câmara Municipal de Porto Alegre ao senhor Antônio Cesa Longo.

 

PROC. Nº 3965/09 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 029/09, de autoria do Ver. João Carlos Nedel, que concede o Troféu Câmara Municipal de Porto Alegre ao senhor Flávio Figueira Soares.

 

PROC. Nº 4220/09 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 030/09, que autoriza o Poder Executivo Municipal a doar imóvel ao Departamento Municipal de Habitação (DEMHAB).

 

2ª SESSÃO

 

PROC. Nº 3296/09 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 143/09, de autoria do Ver. Aldacir José Oliboni, que institui o Programa Municipal do “Pé Diabético”. Com Substitutivo nº 01.

 

PROC. Nº 3650/09 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 026/09, de autoria do Ver. Valter Nagelstein, que concede a Comenda Porto do Sol à artista plástica Dilva Gonçalves de Lima.

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Não havendo nenhum Vereador inscrito, está encerrada a discussão da Pauta.

A Sessão Extraordinária a ser convocada imediatamente tem por único objetivo correr a segunda Pauta do PLE nº 031/09, que dispõe sobre a concessão de abono complementar aos servidores públicos municipais, detentores de cargos de provimento efetivo e ocupantes de funções celetistas do Poder Executivo Municipal.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB (Questão de Ordem): Sr. Presidente, se a matéria está em votação, acho que deve haver continuidade da votação. Eu tenho impressão de que não pode ser interrompida para votar outro processo.

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Ver. João Antonio Dib, V. Exª é um profundo conhecedor do Regimento desta Casa. Nós anunciamos a votação da Emenda nº 02, que obteve 15 votos. Não havendo 19 votos, nós passamos para o outro período da Sessão, que é o período de Pauta.

Portanto, ao término da Ordem do Dia, corremos a primeira Pauta, estamos na segunda Pauta e vamos convocar uma Sessão Extraordinária logo em seguida, para dar continuidade à votação da LDO.

Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

(Encerra-se a Sessão às 15h31min.)

 

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